Ela achou esquisitice um tanto infantil para os seus quase 30 anos. E o que ela mais abominava era mulheres de 30 infantilizadas. Resolveu utilizar o termo “reflexões” para nomear essas coisas que andavam povoando a sua insônia. Mas logo em seguida achou que “reflexões” também não estava bom... Parecia nome de livro dessa intelectualidade pós-moderna, que ela criticava tanto.
E Pensamentos, seria um termo mais adequado? Logo desistiu: Pensamentos lembravam a ela algo consolidado, fechado, concluído. Também não servia.
Mas esta preocupação tão grande com a linguagem e com o termo adotado não é coisa de pós-moderno, criticada outrora?
Foi aí que ela se sentiu ainda mais perdida: será que era uma pós-modena enrustida? Pior, crítica de si mesma? Pronto. Já havia um tema para a próxima sessão da terapia.
terça-feira, 11 de agosto de 2009
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4 comentários:
Ai ana, vc é mto "sue generis".
Como assim?
Ana...gostei demais dos textos..e tb por ter achado vc...
Bjs e ate mais...estou te seguindo!!!
Não lembrava que tinha um blog... Será que você já tinha me dito? Amei. Bom ler você. Beijos
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